domingo, 20 de fevereiro de 2011

AM - Bosque da Ciência - INPA


Peixe Boi


Ariranha




Tracajá
Maior folha da Amazônia

Piranha

Poraquê (peixe elétrico)

Um passeio bem gostoso para o domingo de manhã em Manaus é conhecer o Bosque da Ciência, parque aberto a visitação mantido pelo INPA - Instituto Nacional de Pesquisas Amazônicas.
Do lado de fora as avenidas movimentadas em direção ao Distrito Industrial. Do lado dentro muita vegetação, cotias e macacos soltos, peixe-boi e jacaré.
Logo na entrada há um tanque com pacatos peixes-boi, que as vezes de tão parados, mais parecem estátuas na água. Para uma espécie quase em extinção, é bom ver que lá há vários filhotes.
Mais adiante vemos duas ariranhas, em geral barulhentas e agitadas, hoje foram pegas em um preguiçoso cochilo.
As tracajás se empilham ao sol, e quando paramos ao lado do lago, elas já se aproximam para disputar a ração com os peixes. Em outro lago vemos o exótico poraquê (ou peixe elétrico), que mais parece uma grande cobra d'agua.
Na época das chuvas, que é o inverno amazônico que vai de novembro a abril, a temperatura fica menos quente e o sol implacável dá lugar a um tempo nublado. Mais agradável para caminhar entre a vegetação verde e exuberante. Seguindo a trilha, com um pouco de silêncio e atenção, vemos cotias e pequenos macacos.
No fundo do parque há um grande lago com tambaquis e muitas tartarugas, algumas com quase 1m. Encontramos até um pequeno jacaré solto na margem.
Em um cercado - ainda bem - alguns enormes jacarés-açus que permanecem imóveis. Só mostrando agilidade e ferocidade para comer os pequenos ratos que são jogados vivos no cercado. Estes são devorados rapidamente em um sonoro "cransh".
No meio do parque tem a Casa da Ciência, que é um pequeno museo com espécies locais empalhadas ou em vidros, como peixes, sapos, borboletas, insetos. Vemos também uma folha com mais de 2m, que é a maior encontrada na Amazônia. Por ser um local voltado para estudos, poderia haver mais informação disponível aos visitantes, como placas com resumos, monitores ou pequenas palestras. O que com certeza ajudaria a todos a conhecer e valorizar mais este pedacinho de floreta tropical.