domingo, 27 de fevereiro de 2011

AM - Zoológico do CIGS









hummm...acho que está precisando aparar as unhas...




fruta-pão

Gavião Real






Hoje visitamos mais uma vez o Zoológico do SIGS - Centro de Instrução de Guerra na Selva que fica na cidade de Manaus. O lugar é pequeno e mantido pelo exército brasileiro e possue só espécies da região Amazônica. Algumas melhorias seriam bem-vindas, mas mesmo assim é um passeio interessante.

A cada visita aparece alguma coisa nova. Já encontramos um macaquinho passeando dentro do parque subindo nos visitantes. Passamos a mão em um tamanduá. Desta vez as melhores atrações estavam fora do parque. A rua que leva da entrada ao estacionamento é cercada de floresta dos 2 lados. Aí encontramos um pequeno jacaré em um estreito córrego. Entre uma foto e outra, um apressado macaco preto cruzou a pista. Mas o melhor foi o bicho-preguiça, que hoje estava agilmente - para uma preguiça - descendo uma árvore. Chegou bem pertinho da gente, não ligando muito para nossa presença e depois voltou a subir.

Dentro do parque muitas tartarugas, jacarés, jabutis, macacos, saguis. Alguns pássaros como mutum, arara, tucano e a enorme águia real que chega a 9 kg. Agumas anacondas e sucuris. Mas nada supera a beleza da onça pintada e da pantera negra. Que quando estão agitadas dão um grave e forte rugido que se escuta de longe.

O CIGS não captura animais na selva, estuda e reabilita animais doados ou apreendidos.
É interessante ver animais no zoológico, mas muitos, como as aves e onças, parem stressados e tristes em um espaço pequeno para quem estava acostumado com toda uma selva. Melhor é tê-los na natureza, mesmo que nem sempre possamos vê-los.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

AM - Bosque da Ciência - INPA


Peixe Boi


Ariranha




Tracajá
Maior folha da Amazônia

Piranha

Poraquê (peixe elétrico)

Um passeio bem gostoso para o domingo de manhã em Manaus é conhecer o Bosque da Ciência, parque aberto a visitação mantido pelo INPA - Instituto Nacional de Pesquisas Amazônicas.
Do lado de fora as avenidas movimentadas em direção ao Distrito Industrial. Do lado dentro muita vegetação, cotias e macacos soltos, peixe-boi e jacaré.
Logo na entrada há um tanque com pacatos peixes-boi, que as vezes de tão parados, mais parecem estátuas na água. Para uma espécie quase em extinção, é bom ver que lá há vários filhotes.
Mais adiante vemos duas ariranhas, em geral barulhentas e agitadas, hoje foram pegas em um preguiçoso cochilo.
As tracajás se empilham ao sol, e quando paramos ao lado do lago, elas já se aproximam para disputar a ração com os peixes. Em outro lago vemos o exótico poraquê (ou peixe elétrico), que mais parece uma grande cobra d'agua.
Na época das chuvas, que é o inverno amazônico que vai de novembro a abril, a temperatura fica menos quente e o sol implacável dá lugar a um tempo nublado. Mais agradável para caminhar entre a vegetação verde e exuberante. Seguindo a trilha, com um pouco de silêncio e atenção, vemos cotias e pequenos macacos.
No fundo do parque há um grande lago com tambaquis e muitas tartarugas, algumas com quase 1m. Encontramos até um pequeno jacaré solto na margem.
Em um cercado - ainda bem - alguns enormes jacarés-açus que permanecem imóveis. Só mostrando agilidade e ferocidade para comer os pequenos ratos que são jogados vivos no cercado. Estes são devorados rapidamente em um sonoro "cransh".
No meio do parque tem a Casa da Ciência, que é um pequeno museo com espécies locais empalhadas ou em vidros, como peixes, sapos, borboletas, insetos. Vemos também uma folha com mais de 2m, que é a maior encontrada na Amazônia. Por ser um local voltado para estudos, poderia haver mais informação disponível aos visitantes, como placas com resumos, monitores ou pequenas palestras. O que com certeza ajudaria a todos a conhecer e valorizar mais este pedacinho de floreta tropical.