domingo, 12 de dezembro de 2010

AM - Decoração de Natal em Manaus









Praça de São Sebastião em Manaus




segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

AM - Tacacá



Tacacá com tucupi e folha de jambu. A primeira vez que ouvi, minha reação foi "o que é isto ??".
É uma prato típico do Norte, e diferente de tudo que já experimentei.

É um caldo feito de tucupi onde se coloca goma, folha de jambu e camarão seco e salgado.
Apesar do calor que faz aqui, é servido quente. O tucupi e a goma são preparados a partir da mandioca. O jambu é uma folha amarga e que dá uma leve dormência na boca.

Tudo isto é servido em uma cuia, que é feito do fruta da árvore cuieira. Para ajudar a comer se usa um palito comprido. Tipo um hashi, mas só um, e não o par. E o caldo se toma direto na cuia.

É comum haver barraquinhas na rua vendendo o tacacá, são as tatacarias.

Vale a pena provar, mas por ser tão exótico, pode não agradar a todos.

domingo, 7 de novembro de 2010

Alter do Chão II






















Alter do Chão, município de Santarém no estado do Pará. Gostamos tanto que acabamos voltando prá lá no último feriado de finados.
Desta vez a paisagem estava um pouco diferente com a baixa dos rios devido a seca que é a maior de todos os tempos na Amazônia. As praias estavam maiores e a pequena travessia até a Ilha do Amor que era feita de canoa, dava para fazer a pé com a água pela canela.
Da última vez não tínhamos notado que havia tantos cajueiros na cidade. Agora estavam todos carregados com cajus caindo pelo chão. A pousada que ficamos, Sombra do Cajueiro, fez juz ao nome.
No segundo dia fomos andando até a praia de Pindobal no município de Belterra. Caminho praticamente deserto : de um lado o rio Tapajós , de outro vegetação com muitos ipês amarelos maravilhosos. Não foi fácil a longa caminhada no sol forte e na areia cheia de conchas, muitas com pontas que insistiam em espetar nossos pés. A água do rio nem dava prá refrescar pois estava morna. Já estávamos quase desistindo de chegar quando enfim avistamos alguns guarda-sóis de palha. Enfim sombra e água fresca !
No dia seguinte nos animamos novamente a caminhar. Agora em uma trilha de 5 horas na Flona, Floresta Nacional do Tapajós. Depois de uma hora e meia subindo o Tapajós em uma voadeira chegamos a comunidade de São Domingos. Pequena vila de 280 habitantes que fica dentro da Flona. De tão baixo o rio tivemos que caminhar na lama da voadeira até a praia. A inocente caminhada esconde um grande perigo, as arraias. Famosas por terem uma ferroada estremamente dolorida. Tem pessoas que até desmaiam com a dor intensa. Só depois ficamos sabendo que na semana anterior, em São Domingos, 18 pessoas tinham sido aferroadas.
Mas passando este obstáculo e após algumas picadas de formiga, começamos a caminhada.
O atrativo principal são as samaúmas, árvores centenárias que ficam enormes. Mas lá estavam novamente os ipês amarelos roubando a cena.
A família que nos recebeu cultivava a árvore de andiroba para extrair óleo das sementes. Vendem tudo que conseguem produzir. Não sobrou nem uma pequena amostra do óleo para levarmos. Cansados, só chegamos a noite de volta a Alter.
No último dia ficamos na praia só no sossego e preguiça. Curtindo uma cerveja gelada e um tambaqui assado na beira da praia. Merecido descanso !

sábado, 16 de outubro de 2010

AM - Amanhecendo...



5:50 da manhã ... o sol já entra forte pela janela.

Dia quente a vista.

domingo, 3 de outubro de 2010

AM - Coisas de Manaus I



Em Manaus vivemos em um ótimo bairro próximo a uma das mais movimentadas avenidas da cidade. Bem ao lado do prédio onde moramos passa um córrego, que hoje é mais um esgoto a céu aberto. Infelizmente cenário comum nas grandes capitais.
Mas o que me chamou a atenção foi ver um dia destes, quando ia ao supermercado, um jacaré cruzando o córrego.
Sinal que a natureza insiste mesmo com tantos descuidos.
Jacaré aqui do lado de casa .... coisa de Manaus...

sábado, 11 de setembro de 2010

Alter do Chão

Ilha do Amor


Mini sapo da praia

Rio Tapajós



Ponta de Pedra


Cururu


Vista de cima do Morro do Cruzeiro


Vista aérea de Alter do Chão






Adoramos tanto, que antes de ir embora, já deixamos reservada a nossa próxima volta a Alter do Chão.
Aqui o Rio Tapajós tem a beleza e a grandeza do mar: água azul esverdeada, transparente, praias de areia branca. Mas com a vantagem de ter água doce !

Saindo de Manaus em 1 hora de vôo chegamos a Santarém no Pará. Depois mais meia hora de carro até Alter, um pequeno distrito de Santarém.

Da simpática praça da cidade se vê a Ilha do Amor, que se forma durante a baixa do rio. Pequenas canoas fazem a travessia, mas na época que o rio baixa mais, se pode chegar a pé.

A beira da praia tem várias barraquinhas, onde a isca de pirarucu e os peixes são deliciosos. Mas nada melhor que o visual e um mergulho. Sem o sal do mar, dá prá ficar um tempão na água .... e foi o que fizemos.
De barco chegamos a outras 2 praias ainda mais bonitas chamada ponta de Pedra e Cururu.

Difícil acreditar que aquela imensidão de água não é o mar.

Mesmo no feriado as praias e a cidade não ficam lotadas. Assim dá prá aproveitar tudo com tranquilidade.
Caminhando na praia vimos umas coisinhas da cor da areia se movendo. Chegando mais perto vimos que eram sapos minúsculos.
A única coisa cansativa foi subir a pé no sol quente das 11 da manhã no morro do Cruzeiro, mas a vista de lá de cima vale a pena, e descendo, corremos para um mergulho.
Prá fechar o dia, um maravilhoso por do sol !

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

AM - Belém do Pará

Estação das Docas


Mercado Ver o Peso

Catedral da Sé










Mangal das Garças

Praça da República

Passamos o final de semana em Belém, aproveitando o nosso tempo em Manaus prá conhecer um pouco deste Norte tão grande.
Na chegada o aeroporto nos deu uma boa impressão. Mas logo a cidade revelou seus contrastes.
Avenidas largas, um shopping grande e moderno, muitas praças cheias de mangueiras. Mas também muitos mendigos e pedintes e lugares esperando melhor limpeza e conservação.
Calor... muito calor.
A Estação das Docas é um lugar bem simpático, principalmente a noite. É um conjunto de restaurantes com uma pela vista para o rio, mesas ao ar livre e música ao vivo. No alto do salão dos restuarantes tem uma ponte rolante, que virou o palco dos shows.
O que decepcionou foi o tão falado Mercado ver o Peso. Muito sujo e mau cuidado. E na beira da água uma quantidade enorme de lixo com urubus e garças.
Conhecemos tudo caminhando. Embaixo de tanto calor, só mesmo parando prá reabastecer com água de coco na simpática praça do Complexo Feliz Luzitânia. Aqui está tudo bem conservado. Há o Forte do Presépio, a catedral da Sé e a casa das 11 janelas (com museu e restaurante).
Mas o que mais gostamos foi o Mangal das Garças. Um parque muito bem cuidado, com um paisagismo moderno, restaurante, viveiro de pássaros, borboletário, mirante a beira rio. E claro, muitas garças. E outros pássaros também como guarás, flamingos, jaburus.... todos ali soltos na beira do lago.
Vale a pena subir na torre pelo elevador, o visual é lindo.
No viveiro dos pássaros dá prá ficar lado a lado com pássaros diferentes. Dá quase prá passar a mão neles. E tinha um que mais parecia um cachorrinhos seguindo a tratadora prá todo lado e bicando seu tênis.
Confirmando que aqui no Norte o que mais vale a pena, é a natureza, sempre linda e surpreendente.